a pessoa bêbada apaga posts passados sem querer, mas tá tudo bem. é 2020 e se você conseguir chegar “inteiro” até agora, você é um vencedor.
eu me sinto vencedora, de certa forma. peguei covid, meus pais, avó, irmã e sobrinha... e estamos aqui terminando o ano juntos. a sanidade mental não anda nas melhores condições, mas isso é de menos neste ano, não é?
mas acho que aprendi muitas lições valiosas este ano. principalmente de como deixar de lado planos profissionais irreais (pelo menos pra mim). e de aprender de que como tudo que já tenho é bem maravilhoso (o que é bem difícil).
deixar de lado toda a ansiedade e medo do passado talvez tenha sido uma das melhores coisas que aprendi este ano. também aprendi a falar muita coisa que antes tinha medo de falar. aliás, para que esse medo todo, né? a gente está aqui neste mundo para viver mesmo e o que deu certo deu e o que não deu é a vida.... não é verdade?
desde março estou na casa dos meus pais cuidando dos meus sobrinhos e tou sofrendo em ter que voltar para minha casa e não os ver todos os dias. mas também estou com saudade do meu apartamento. mas já me decidi a voltar depois do ano novo, não sei como. meus sobrinhos são as coisas mais preciosas que ganhei nesta vida.
já até acharam que eu não queria ter filhos por coisas que escrevi neste blog, mas não é isso. eu não quero produção independente, nem ter filhos com alguém que não queira. eu queria ter filhos se fosse para ter uma família... com todas as todas incluídas.
em janeiro, completo 40 anos, apesar de não me sentir com essa idade toda. o negócio agora é colocar em prática as lições que aprendi no último ano e pensar mais no que me faz feliz do que na minha idade cronológica.
eu já tenho um emprego que me dá condições de viver a vida que sonhava quando comecei este blog. posso ler trocentos livros por ano, viajar pelo mundo e, ainda assim, pagar todos os boletos em dia. do que é que eu tenho que reclamar, né?