terça-feira, dezembro 01, 2015

para itália, com amor

cheguei à itália já sabendo que ia gostar. fiquei até com medo de me decepcionar, pois as expectativas eram tão altas. mas o que podia dar errado se havia toneladas de carboidratos e vinho garantidas?

se tem uma coisa que aprendi nas minhas viagens é que, por mais que eu ame londres e tenha adorado berlim, é só chegar em um país latino que eu já me sinto em casa. falaram que roma era bagunçada, mas e daí? eu curto uma baguncinha mesmo... é só dar uma olhada no meu quarto. e qual o problema do povo falar alto e gesticulando, se eu me comporto do mesmo jeito? :P

mas o mais emocionante foi ver aquelas construções de três mil anos atrás ali em pé e sendo conservadas, enquanto, aqui em recife, os governantes fazem vista grossa a cada casarão centenário que é derrubado para dar lugar a outro banheiro de trinta andares. melhor ainda foi descobrir que, em veneza, elem proíbem a destruição dos prédios históricos e até um hospital teve que ser construído por trás de um deles para manter a identidade histórica da cidade. por que o povo daqui não aprende com eles, hein?

pena que os dias passaram depressa, pois, se dependesse de mim, eu ainda estaria até agora passeando pelas ruas de florença e roma, ou me perdendo nos becos de veneza, com os moços barbudos e charmosos dizendo “ciao bella”, quando a gente passava. ah... e comendo todos os tipos de massa acompanhados de funghi porcini (a grande paixão alimentícia da viagem) com vinho da casa (e tiramissu ou gelatto de sobremesa).

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